Neste ano, a CUT-BA levará para o desfile cívico do 2 de Julho – separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823 – as bandeiras de luta do dia 6 de julho, Dia Nacional de Mobilização da CUT. As ações para as duas datas foram definidas em reunião de diretoria da Central baiana.
O 2 de julho é a data cívica mais importante do calendário baiano. Em Salvador, mais de 500 mil pessoas saem às ruas para o cortejo que todos os anos conta com a participação intensa da CUT e de seus sindicatos. “Levamos para o cortejo as nossas principais reivindicações, num momento de grande visibilidade. Neste ano, vamos informar a população sobre as atividades do dia 6 de julho”, explica o presidente da CUT-BA, Martiniano Costa.
No dia 6, Dia Nacional de Mobilização, a CUT-BA realizará em Salvador e em diversas regiões do estado caminhadas e panfletagens, com carros de som e divulgação nos meios de comunicação. “Vamos mobilizar nossa base e informar a sociedade sobre as propostas da CUT em defesa da educação, alimentação de qualidade para todos e de questões trabalhistas e sindicais”, salientou Costa.
A pauta de reivindicações da CUT-BA a ser levada para as ruas nos dias 2 e 6 de julho, na Bahia, inclui: mais e melhores empregos e salários; redução da jornada de trabalho sem redução de salários; fim do fator previdenciário; combate à precarização do trabalho e à terceirização; reforma agrária e políticas agrícolas; aprovação do plano Nacional de Educação em 2011; reforma política com financiamento público de campanha; reforma tributária com menos imposto para os pobres e mais para os ricos; por uma nova estrutura sindical: fim do imposto, liberdade e autonomia.
História do 2 de julho - O dia 2 de Julho é uma data máxima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação. Neste dia, em 1823, as tropas brasileiras entraram na cidade de Salvador, que era ocupada pelo exército português, tomando a cidade de volta e consolidando a vitória, já que, mesmo com a declaração de independente, em 1822, o Brasil ainda precisava se livrar das tropas portuguesas que persistiam em continuar em algumas províncias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário