O governo da presidente Dilma Rousseff endureceu a política de greves e irritou o mundo sindical. A necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o "bolso dos grevistas" com corte de ponto - prática raramente vista na gestão Lula, segundo centrais sindicais.
Dilma avalia que a atual conjuntura econômica é restritiva a reajustes e, da Europa, orientou a equipe a adotar posição firme na paralisação de bancários e dos Correios - estes, parados desde 14 de setembro, tiveram seus pontos cortados.
O objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros, que negociam essa semana diretamente com a Petrobras e com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral). Para diversas entidades sindicais, Dilma joga mais duro que Lula.
"Queremos demovê-la dessa política de UFC, declara Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, referindo-se à liga de luta vale-tudo.
As paralisações serão discutidas na renião de coordenação do governo.
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