Na primeira reunião de
negociação do Acordo 2012, a Embratel chegou sem nenhuma novidade. Repetiu a
mesma proposta dos anos anteriores, de reajustar os salários e benefícios
apenas pelo INPC do período (estimado em cerca de 5,57%) e limitado aos
salários até R$ 6.000,00 excluindo os gerentes.
Pra variar, recebeu um NÃO como resposta da Comissão de Negociação.
Na reunião que ocorreu
no último dia 18/10, onde o Sinttel Bahia teve o Diretor Lourival dos Santos
como representante, a Comissão de Negociação insistiu no ganho real para os
salários e benefícios, cobrou a aplicação do reajuste com ganho real para todos
os trabalhadores, sem as famigeradas faixas salariais. E reiterou a necessidade
de melhoria não só nos salários, mas também nos principais benefícios, hoje
defasados frente às necessidades dos empregados.
A empresa também foi
questionada quanto a demissão de 12 companheiros no Rio de Janeiro.Os
sindicatos protestaram contra a medida e cobraram a reversão das demissões
realizadas, além do compromisso da empresa de que não haja nenhuma medida deste
tipo pelo menos no período de negociação. A Embratel, no entanto, não admitiu
voltar atrás nas demissões ocorridas. O Sinttel Bahia repudia estas demissões
ocorridas no Rio de Janeiro e reitera a exigência de que a empresa assuma o
compromisso claro de que não haverá novas demissões durante as negociações.
As principais
reivindicações dos trabalhadores que continuamos defendendo em mesa de
negociação são:
- INPC mais 5% de ganho
real;
- Tíquete refeição de
R$ 26,00;
- Cesta básica de R$
300,00;
- Gratificação de
férias de 70%;
- Auxilio creche e
auxílio excepcional de R$ 650,00;
- Data base em 1º de
setembro.
A Embratel tem caixa
para atender a essas reivindicações. De acordo com o ranking Valor 1000,
organizado anualmente pelo jornal "Valor Econômico", a empresa está
em posição de destaque, em 33º lugar entre as mil maiores empresas por receita
líquida. Já com relação ao EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação
e amortização), a Embratel ficou em 16° entre as mil maiores empresas do
Brasil. Os dados referem-se ao ano de 2011.
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