terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sinttel Bahia - Mobilizações no interior do Estado

Diretores do Sinttel Bahia começaram uma série de mobilizações programadas para esta semana no interior da Bahia. 
 
Ontem os diretores chegaram na cidade de Itabuna (Sul do Estado) logo pela manhã. Fantasiados de escravos e acorrentados realizaram um processo de mobilização dos trabalhadores da NSN de Ilhéus e Itabuna, com uma adesão de quase 100%. Os trabalhadores permaneceram mobilizados até as 12h, quando foi realizado uma assembleia para avaliação do movimento. Tivemos notícias que os companheiros das cidades deJequié, Eunápolis e Teixeira de Freitas também aderiram ao movimento e estão firmes e fortes junto com Sinttel Bahia. 

Nossa atividade teve repercursão dos meios de comunicação da região. Concedemos entrevista a rádio Difusora e também a uma emissora de TV. Para ouvir a entrevista acessar www.postos\suldabahia

Hoje os diretores estão na cidade de Vitória da Conquista, convocando os trabalhadores para luta com a mesma proposta de atividade que já deu certo na Capital e agora está surtindo efeito também no interior.

Chega de enrolação, GVT !!!


Já aconteceram duas reuniões e a proposta da empresa continua longe do justo

A Comissão de Negociação da Fenattel – da qual O Sinttel Bahia faz parte, esteve com os representantes da GVT no último dia 25 de outubro, na cidade de Curitiba. Eles trataram da segunda rodada de negociação da proposta da Empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho – ACT/2012-2013.

Infelizmente, o que se pode adiantar é que não houve nenhum avanço significativo se comparada a proposta apresentada na primeira na primeira rodada de negociações.

Nesta rodada a Empresa apresentou a seguinte contra proposta:

- Reajuste salarial e de benefícios em janeiro de 2013: 6%;
- Abono de 25% para salários de até R$3.200,00, acima deste valor será aplicado fixo de R$800,00;
- Congelamento da cesta básica;

A Comissão de Negociação rejeitou a proposta e respondeu com uma a seguinte contra proposta:

- Aplicação do INPC integral mais aumento real de 2% nos salários e benefícios em setembro/2012;
- Negociação do PAD 2013;
- Ampliar a cesta básica para a categoria;
- Mudança de plano de saúde que atenda a todos os trabalhadores nos Estados onde a empresa atua;
- 100% Subsídio em todos os produtos da empresa para os trabalhadores;

Além dessas reivindicações apresentadas, a os dirigentes sindicais da Comissão/Fenattel solicitaram da GVT os seguintes posicionamentos:

- Apresentação de Laudo Pericial;
- Reunião entre a Comissão e as empresas que prestam serviços para a GVT;

Diante da contra proposta da Comissão, os negociadores da GVT encerraram a reunião, informando que levariam a proposta para análise da empresa e marcaram um novo encontro em 1º de novembro, que será em São Paulo.

Agora é aguardar a próxima reunião e exigir que GVT pare de enrolação.

Próxima reunião 1º de Novembro. Fiquem atentos as informações do seu sindicato.

Trabalhadores da EMBRATEL querem ganho real


Na primeira reunião de negociação do Acordo 2012, a Embratel chegou sem nenhuma novidade. Repetiu a mesma proposta dos anos anteriores, de reajustar os salários e benefícios apenas pelo INPC do período (estimado em cerca de 5,57%) e limitado aos salários até R$ 6.000,00 excluindo os gerentes.  Pra variar, recebeu um NÃO como resposta da Comissão de Negociação.

Na reunião que ocorreu no último dia 18/10, onde o Sinttel Bahia teve o Diretor Lourival dos Santos como representante, a Comissão de Negociação insistiu no ganho real para os salários e benefícios, cobrou a aplicação do reajuste com ganho real para todos os trabalhadores, sem as famigeradas faixas salariais. E reiterou a necessidade de melhoria não só nos salários, mas também nos principais benefícios, hoje defasados frente às necessidades dos empregados.  

A empresa também foi questionada quanto a demissão de 12 companheiros no Rio de Janeiro.Os sindicatos protestaram contra a medida e cobraram a reversão das demissões realizadas, além do compromisso da empresa de que não haja nenhuma medida deste tipo pelo menos no período de negociação. A Embratel, no entanto, não admitiu voltar atrás nas demissões ocorridas. O Sinttel Bahia repudia estas demissões ocorridas no Rio de Janeiro e reitera a exigência de que a empresa assuma o compromisso claro de que não haverá novas demissões durante as negociações.

As principais reivindicações dos trabalhadores que continuamos defendendo em mesa de negociação são:

- INPC mais 5% de ganho real;
- Tíquete refeição de R$ 26,00;
- Cesta básica de R$ 300,00;
- Gratificação de férias de 70%;
- Auxilio creche e auxílio excepcional de R$ 650,00;
- Data base em 1º de setembro.

A Embratel tem caixa para atender a essas reivindicações. De acordo com o ranking Valor 1000, organizado anualmente pelo jornal "Valor Econômico", a empresa está em posição de destaque, em 33º lugar entre as mil maiores empresas por receita líquida. Já com relação ao EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), a Embratel ficou em 16° entre as mil maiores empresas do Brasil. Os dados referem-se ao ano de 2011.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Trabalhadores voltam às atividades no Call Center do Banco do Brasil

Após assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Bahia (Sinttel) na tarde de ontem (17), os trabalhadores da empresa Grenit decidiram suspender a greve e voltar às atividades no call center do Banco do Brasil.   

Os trabalhadores decidiram retornar as atividades depois que a empresa entrou em contato com o sindicato, que  agendou uma reunião de mediação para amanhã (19), às 15h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE).

Previamente ficou acordado, entre a empresa e o sindicato, que não haverá retaliação e nem desconto dos trabalhadores que participaram do movimento. Estarão presentes na reunião de mediação na SRTE representantes do Sinttel Bahia, da empresa Grenit e do Banco do Brasil (tomador do serviço).

“Os trabalhadores voltaram às atividades, mas caso a empresa não pague imediatamente as diferenças salariais dos últimos cinco meses, retroativas à assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho, podemos iniciar outra paralisação a partir da próxima segunda”, informou Uheider Pires, diretor do Sinttel.

“Cerca de 1800 trabalhadores estão sofrendo com essa situação que mostra a precarização do setor de Call Center e a necessidade do fim da terceirização. Esse retroativo não chega a R$ 200 por trabalhador. Como pode uma empresa, que possui contrato com uma das maiores instituições financeiras do país, não possuir esses valores em caixa para honrar os compromissos que assina?”, pontuou Roque Azevedo, diretor de comunicação do Sinttel.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Greve no call center do BB chega ao terceiro dia‏


Apesar da paralisação e do protesto realizado durante os dois últimos dias, a empresa Grenit e o Banco do Brasil (tomador do serviço) ainda não resolveram a questão do pagamento das diferenças salariais dos últimos cinco meses retroativas à assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Na tarde de ontem um representante da Grenit apareceu na frente da empresa, onde estão se concentrado os trabalhadores, e simplesmente falou em alto e bom som que “a empresa não tinha dinheiro e não sabia quando iria pagar o retroativo”. Tal atitude revoltou os trabalhadores e os dirigentes sindicais que prometeram endurecer ainda mais o movimento e só voltar às atividades quando o pagamento for efetuado.

“A Grenit se comprometeu a pagar essas diferenças no último dia 10/09 e até agora, nada. Procuramos o Banco do Brasil, que tem funcionários dentro da Grenit fiscalizando os serviços, para tentarmos resolver a situação e também não obtivemos êxito. Esse retroativo não chega a R$ 200 por trabalhador. Não é possível que uma empresa que tenha um contrato com uma instituição idônea como o Banco do Brasil, não possua esses valores para honrar os compromissos que assina. Não podemos aceitar isso, o nome disso é má fé”, pontuou Uheider Pires, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Bahia (Sinttel).

Cerca de 1800 trabalhadores estão sofrendo com essa situação que mostra a precarização do setor de Call Center e a necessidade do fim da terceirização e quarteirização. Trinta por cento desse efetivo continuará trabalhando conforme determina a legislação, mas o atendimento aos clientes do BB ficará prejudicado enquanto durar a paralisação, informou Roque Azevedo, diretor de comunicação do Sinttel.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A greve continua na GRENIT


Parabéns trabalhadores e trabalhadoras da Grenit pela adesão e pelo belo movimento realizado durante o dia de ontem, no nosso primeiro dia de greve. A paralisação foi altamente positiva, sendo divulgada por diversos meios de comunicação (rádio, TV, sites e blogs), graças à participação de vocês.

O Sinttel organizou diversas atividades durante a paralisação, tivemos a participação de uma banda de percussão, dançarinas e baianas que fizeram uma lavagem de descarrego na porta da empresa. Durante todo o dia os trabalhadores também puderam degustar acarajés e abarás.

Como a Grenit e o Banco do Brasil não se pronunciaram sobre o pagamento do retroativo, procurando os diretores do Sinttel ou respondendo aos questionamentos dos meios de comunicação, os trabalhadores deliberaram pela continuidade da greve.

Portanto, companheiros e companheiras esse é o momento de permanecermos firmes e fortes na luta. O que a Grenit quer é enfraquecer o nosso movimento, para continuar dando calote no trabalhador. Não podemos esmorecer, enquanto a Grenit e o Banco do Brasil não pagar, A GREVE VAI CONTINUAR!

Esperamos que hoje, os companheiros que não aderiram ao movimento, façam parte dessa grande corrente, pois os benefícios são coletivos e a luta tem de ser de todos.

TRABALHADOR UNIDO, JAMAIS SERÁ VENCIDO!


Visita ao DRT – Hoje estaremos retirando uma comissão de trabalhadores da Grenit para, junto com os diretores do Sinttel, tentarmos uma audiência na Delegacia Regional do Trabalho para pressionar ainda mais a Grenit e o Banco do Brasil a pagar o que é devido aos trabalhadores.

Sinttel Bahia inicia segundo dia de paralisação na Grenit




Apesar da paralisação e do protesto realizado durante todo o dia de ontem, a empresa Grenit e nem o Banco do Brasil (tomador do serviço) se pronunciaram sobre o pagamento das diferenças salariais retroativas à assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Em assembleia realizada no final da tarde de ontem, os trabalhadores decidiram pela continuidade da greve até que a empresa pague esse retroativo referente aos cinco últimos meses. 

“É estranho o fato da empresa não ter nos procurado ontem para negociar, o que mostra a intenção de tentativa de dar um calote nos trabalhadores. Mas não iremos permitir isso. Estaremos tirando uma comissão de 30 trabalhadores hoje pela manhã e vamos à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) tentar uma audiência e solicitar uma mediação com as empresas”, informou Joselito Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Bahia (Sinttel).

“A Grenit se comprometeu a pagar essas diferenças no último dia 10/09 e até agora nada. Procuramos o Banco do Brasil, que tem funcionários dentro da Grenit fiscalizando os serviços, para tentarmos resolver e também não obtivemos êxito. Esse retroativo não chega a R$ 200 por trabalhador. Não é possível que uma empresa que tenha um contrato com uma instituição idônea como o Banco do Brasil, não possua esses valores para honrar os compromissos que assina. O nome disse é má fé”, pontuou Uheider Pires, diretor do Sinttel. 

“Cerca de 900 trabalhadores estão sofrendo com essa situação que mostra a precarização do setor de Call Center e a necessidade do fim da terceirização e quarteirização. Trinta por cento desse efetivo continuará trabalhando conforme determina a legislação, mas, o atendimento aos clientes do BB ficará prejudicado enquanto durar a paralisação”, concluiu Roque Azevedo, diretor de comunicação do Sinttel.