Uma possível união entre as operadoras Vivo e TIM, decorrente do aumento da participação da Telefónica no capital da Telecom Italia anunciada nesta semana, é danosa para o setor de telecomunicações brasileiro, já que, juntas, as empresas teriam mais de 50% do mercado de telefonia móvel no país. A opinião é de Marcelo Bechara, conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que participa hoje de seminário realizado pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas, TelComp, em São Paulo.
Segundo Bechara, ainda não é possível dar uma opinião concreta sobre o assunto, já que a operação não foi submetida à Anatel. Ele lembrou, no entanto, que as regras do setor limitam a quantidade de frequência que uma operadora pode ter. Há também a questão da rede de suporte para prestar o serviço com qualidade.
Bechara disse ainda que as operadoras já passaram para avaliação dos órgãos reguladores a primeira alteração de participação de capital da Telefónica na Telecom Italia em 2007. 'Uma mudança de cenário implica uma mudança de a nálise que pode levar à possibilidade de não convivência em uma só estrutura societária, o que levaria à venda de uma delas, provavelmente a TIM', disse. A opinião foi apoiada por Maximiliano Martinhão, secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações.
'As operadoras participaram de licitações que tinham regras que falavam sobre a limitação de frequências. Além disso, uma mesma operadora não pode ter duas autorizações em uma mesma área', disse.
Segundo Bechara, ainda não é possível dar uma opinião concreta sobre o assunto, já que a operação não foi submetida à Anatel. Ele lembrou, no entanto, que as regras do setor limitam a quantidade de frequência que uma operadora pode ter. Há também a questão da rede de suporte para prestar o serviço com qualidade.
Bechara disse ainda que as operadoras já passaram para avaliação dos órgãos reguladores a primeira alteração de participação de capital da Telefónica na Telecom Italia em 2007. 'Uma mudança de cenário implica uma mudança de a nálise que pode levar à possibilidade de não convivência em uma só estrutura societária, o que levaria à venda de uma delas, provavelmente a TIM', disse. A opinião foi apoiada por Maximiliano Martinhão, secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações.
'As operadoras participaram de licitações que tinham regras que falavam sobre a limitação de frequências. Além disso, uma mesma operadora não pode ter duas autorizações em uma mesma área', disse.
Fonte:
http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/09/uniao-de-vivo-e-tim-no-brasil-e-danosa-ao-mercado-diz-anatel-2.html
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