quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Contamos com a sua assinatura: Última semana da campanha pela regulamentação da atividade de teleoperador

Salve, salve amigos e amigas do setor de telecomunicações! Estamos entrando na reta final da campanha pela regulamentação da atividade de teleoperador. As últimas semanas tem sido de intensa atividade para o Sinttel Bahia, já percorremos a maioria das empresas do setor de call center e do setor de telçecomunicações e estivemos com o nosso stand colhendo assinaturas em locais de grande circulação.


Ficamos felizes pela mobilização e apoio de toda categoria frente a essa ação organizada pela nossa Federação Nacional (Fenattel). Muitos teleoperadores estão pegando as folhas do abaixo assinado e estão levando para casa para colher assinaturas dos amigos e parentes. Acreditamos que uma categoria cada vez mais forte se constrói assim, com a participação de todos.



O investimento feito nesta campanha (confecção de camisas, faixas e banner, produção de jornais para a categoria e público externo,  colocação de outdoors em toda cidade, veiculação de spot nas principais rádios da Bahia e de comerciais nas TVs Record, Band e Aratu), já nos trouxe ótimos retornos como a matéria de Capa do Caderno de Empregos do maior Jornal da Bahia (A Tarde).

 
A mobilização continua até dia 31/10 e após essa data iremos começara a pressionar os deputados para colocar nosso projeto em votação o quanto antes. Vale lembrar que recentemente a presidente Dilma sancionou a lei que regulamenta as profissões de vaqueiro e árbitro de futebol, portanto: Teleoperador, agora somos nós!






segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Conheça todas as regras do PDV Telefônica/VIVO


Foi divulgado pela Tlefônica/Vivo as regras do Programa de Demissão Voluntária lançado pelo empresa no ínicio deste mês. Clique em Mais Informações e leia as regras do PDV antes de tomar qualquer decisão. Em caso de dúvida, entre em contato com o SEU sindicato pelo e-mail: jornalismo.sinttel@gmail.com ou pelo telefone (71) 3326-4077.


Lojas VIVO: De mal a pior


Os trabalhadores das Lojas VIVO, atual Telefônica, estão assustados e revoltados com a política perversa da empresa que evidenciam um sistema de escravidão branca. Sobrecarga de trabalho, todos tem que bater meta a qualquer custo, senão estão expostos a demissão. A empresa não oferece as mínimas condições, tendo em vista que até os produtos gratuitos não são mais fornecidos, dificultando as vendas, já que as operadoras concorrentes oferecem produtos gratuitos.

A pressão psicológica tem tirado o sono dos trabalhadores e gerentes das lojas que são obrigados a fazer reunião tosos os dias pressionando o pessoal, inclusive num flagrante prática de assédio moral, porque quem não bater meta tem que dá explicações não só ao gerente mais também a todo o grupo.

Se não alcançar a media 8,5 o empregado não recebendo nada, mesmo tendo colocado cliente e dinheiro na empresa. Vale salientar que o critério do ISC é dependente de outras pessoas e empresas, e que os funcionários das lojas são avaliados por coisas que estão fora do seu controle, como o atendimento por telefone.

O trabalhador não para nas lojas, as mudanças são frequentes, inclusive a maioria dos trabalhadores que foram da empresa VELOX já foram sumariamente colocados no “olho da rua” pela malvada VIVO, atual Telefônica. Haja incompetência e truculência. 

Outros absurdos da Telefônica/Vivo na Bahia:

- A empresa adotou que nas sextas feiras o expediente seja até às 16h. O problema reside no computo do BH dessas horas negativamente de forma a reduzir quem tem e negativar quem estava com zero. A determinação da empresa é um ato do poder de mando, logo, não é pode ser contabilizado ao BH.

- A empresa adotou a contabilização do SOBREAVISO e reflexos (os anteriores e mais recentes) para BH e por tabela a compensação. Como ficarão as horas extras decorrentes do comparecimento do empregado ao trabalho?

- Assistência a Saúde: Gerentes após desligamento têm direito a 3 ou 6 meses, enquanto aos empregados comuns, principalmente, aqueles trabalham nas lojas não tem esse direito. Cadê a responsabilidade social da empresa? Onde está à preocupação com o trabalhador e sua família, será que é essa a melhor empresa do Brasil para se trabalhar? Estamos tendo a convicção que a Revista EXAME, está errada na sua afirmação.           

- Pagamento das horas extras retroativas aos últimos cinco anos: Vimos através desta solicitar o pagamento das horas extras  dos colaboradores  correspondente aos últimos cinco anos ou proporcionais, sobre o intervalo de 15 minutos que não foram respeitados pela empresa, entre o término da hora normal e  inicio das horas suplementares, conforme legislação. 

Negociações do ACT – Até o encerramento do PDV as negociações do ACT estão interrompidas. De acordo com o cronograma apresentado pela Telefônica/Vivo, o PDV deve ser finalizado no início do mês de novembro, sendo o dia 01/11, estipulado para desligamento daqueles que optarem pelo programa de demissão voluntária. Confira no verso as informações da última reunião de negociação do ACT.

ACT Telefônica/Vivo: Investimentos em alta contrastam com falta de incentivo para os funcionários


Fomos para a segunda reunião de negociação para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho já preparados para o chororô dos representantes da empresa quando a situação da Telefônica/Vivo. Situação que, apesar das reclamações, parece estar mais que boa com o aumento da sua participação na Telecom Itália (que controla a TIM no Brasil).
    
As disparidades salariais e de benefícios entre as regionais e a falta de oportunidade de crescimento foram novamente abordados nesse encontro. Foi realizada uma comparação entre o alto salário dos gerentes (menor salário corresponde a 20 salários mínimos, sem contar os bônus anuais) com o salário médio dos empregados comuns (cerca de R$ 2.500, segundo a própria empresa) onde ficou demonstrado o desrespeito com que a empresa trata estes profissionais.  

Na reunião ocorrida semana passada, ficou acordado que a empresa pagará o INPC total do período (6,07%) e a faixa salarial, após muita pressão nossa, foi alterada de R$ 2.500 para R$ 7 mil. Aqueles que tem salários superior a R$ 7 mil terão um abono de 424,90. Segue abaixo, alguns outros itens discutidos nesse encontro: 

- Reajuste de 4,85% para todos os empregados em 1º de Setembro;

- Reajuste de 1,16% para os empregados com salários até R$ 2.500,00, a partir de 1º de Janeiro de 2014;
- Para salários superiores a R$ 2.500,00, completar o reajuste total até o limite de R$ 151,75 no mês de janeiro/2014.
 Até o momento conseguimos as seguintes conquistas nas negociações do ACT:

- A concessão do Auxílio Babá para as mamães que estejam em licença maternidade por 180 dias

- Creche especial para os portadores de deficiência de modo que o limite poderá ser dividido para mais de uma pessoa jurídica.

- Pagamento do Auxílio Babá para parentes.

- PPR será discutido no 1º trimestre de 2014

- Importante: Desde 01/07/2013, todos os funcionários da VIVO passaram a fazer parte do quadro da Telefônica Brasil.

Assim que for concluído o PDV da empresa voltaremos a discutir o ACT onde a  próxima etapa será a discussão da unificação dos benefícios entre estados, entre lojas e Sede. Em 2010 a empresa assumiu o compromisso de unificar todos os benefícios até o final de 2012, conforme afirmado em mesa de negociação pelos representantes da empresa. Estamos chegando ao final de 2013 e até agora nada, não podemos continuar aceitando essa postura da Telefônica/Vivo, considerada pela revista Exame a melhor empresa no setor de telecomunicações.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Após série de demissões em massa, Telefônica/Vivo lança PDV


 Após 17 demissões, ocorridas a partir do final de setembro, o grupo Telefônica/Vivo lançou um Programa de Demissões Voluntária (PDV). O Sinttel Bahia e a Fenattel são contra está série de demissões promovidas pela Telefônica/Vivo e pergunta: será que os demitidos terão os mesmos direitos de quem optar pelo PDV? A média já são de quatro demissões por mês.

Os trabalhadores da Bahia, principalmente os das Lojas estão receosos, pois as conversas internas dão conta que no próximo dia 18/10 haverá mais cortes. Será que a direção da empresa não percebe que com estas demissões só estão criando um clima de terror dentro da empresa que acaba afetando a produtividade dos funcionários.

Programa de Demissão Voluntária (PDV) – Em reunião realizada no dia 10/10, em São Paulo, a Telefônica/Vivo apresentou mais um PDV. Segundo os representantes da empresa os motivos dessa reestruturação são a duplicidade de funções e cargos nas áreas e a recente unificação das diretorias de recursos, que passa a integrar a diretoria de Finanças, diretoria de Estratégia e Atacado, passa a integrar a diretoria de Negócios e Relacionamento com os Clientes. O absurdo é essa proposta não contemplar os trabalhadores das Lojas e dos Calls Centers, somente da Sede.

A proposta apresentada pela empresa foi a seguinte:

- 0,25 salários base por ano trabalhado;

- mínimo de 0,5 salários;

- máximo de 05 salários;

- três meses de prorrogação de assistência médica.

Primeiramente a Comissão de Negociação da Fenattel (da qual o Sinttel Bahia, faz parte) indagou a empresa quanto à possibilidade de abortar as referidas demissões, sendo que a empresa informou não ser possível, haja vista necessidade de reestruturação.

Diante da referida informação, a Comissão salientou a necessidade de diminuir os impactos da reestruturação, solicitando que a empresa informasse quantas vagas e quantos trabalhadores estão envolvidos, sendo que a empresa deveria priorizar a extinção das vagas desocupadas, repita-se, diminuindo assim o impacto dos trabalhadores. Pela Comissão ainda foi solicitado à evolução da proposta apresentada.

A empresa informou que atendendo ao pleito da comissão, priorizará a extinção dos postos vagos, sendo que dois 1.500 postos apresentados, a previsão é de que 40% refere-se a tais postos vagos, sendo 60% envolvendo postos ocupados. Quanto à proposta, a empresa reformou a anterior e apresentou a proposta que segue abaixo:

- 0,50 salários base por ano trabalhado;

- mínimo de 01 salário;

-máximo de 10 salários;

- seis meses de prorrogação de Assistência Médica e Odontológica onde houver;

- doação do aparelho funcional;

- deixar de efetuar o desconto do VR/VA no mês de desligamento;

- disponibilização de um serviço de apoio à transição de carreira, pelo prazo de dois meses.

A comissão enfatizou que o presente programa tem caráter voluntário, não sendo admitida nenhuma espécie de pressão a sua adesão. Também foi deixado claro que o presente programa não deverá em nenhuma hipótese prejudicar os resultados do PPR/2013.

Acreditamos que é uma tremenda injustiça do grupo Telefônica/Vivo demitir uma série de funcionários para depois lançar um PDV que não contempla os trabalhadores das lojas e Calls Centers e tão pouco os trabalhadores que forem desligados até o dia 18/10. O PDV tem prazo para acabar, quem garante que os gestores não estão segurando demissões para quando o PDV for finalizado? Como ficará....

Negociações do ACT – Até o encerramento deste processo as negociações do ACT estão interrompidas. De acordo com o cronograma apresentado pela Telefônica/Vivo, o PDV deve ser finalizado no início do mês de novembro, sendo o dia 01/11, estipulado para desligamento daqueles que optarem pelo programa de demissão voluntária.

Outros absurdos da Telefônica/Vivo na Bahia:

- A empresa adotou que nas sextas feiras o expediente seja até às 16h. O problema reside no computo do BH dessas horas negativamente de forma a reduzir quem tem e negativar quem estava com zero. A determinação da empresa é um ato do poder de mando, logo, não é pode ser contabilizado ao BH.

- A empresa adotou a contabilização do SOBREAVISO (os anteriores e mais recentes) para BH e por tabela a compensação. Como ficarão as horas extras decorrentes do comparecimento do empregado ao trabalho para BH negativo?

- Assistência a Saúde: Gerentes após desligamento têm direito a 3 ou 6 meses, enquanto aos empregados comuns, principalmente, aqueles trabalham nas lojas não tem esse direito. Cadê a responsabilidade social da empresa? Onde está à preocupação com o trabalhador e sua família, será que é essa a melhor empresa do Brasil para se trabalhar? Estamos tendo a convicção que a Revista EXAME, está errada na sua afirmação.

Amanhã (terça, dia 15/10) é o Dia Nacional de Protesto contra a GVT


A operadora GVT, demonstrando total descaso com seus trabalhadores, manteve a proposta para Acordo Coletivo já apresentada anteriormente. A reunião foi realizada em 07/10/2013. A proposta consiste na aplicação do INPC do período (de set/12 a ago/13) que foi de 6,07%. O índice seria aplicado nos salários e benefícios, exceto no aluguel do veículo.

A GVT é uma empresa em franco crescimento que não respeita seus trabalhadores. Além das costumeiras arbitrariedades e ameaças, a empresa lesa os trabalhadores no pagamento do PIV, além de querer pagar menos que as presta­doras de serviços de outras operadoras, o que caracteriza Dumping social, ou seja, quer competir às custas de lesar direitos sociais. Isso é passível de denúncia no Ministério do Trabalho e Emprego e outros órgãos.

Trabalhador é hora de dar um fim à postura di­tatorial da GVT. Vamos nos unir e organizar protestos e operações tartaruga contra a empresa. Se ela finge que nos paga, vamos fingir que trabalhamos.

A empresa saltou de 7 mil trabalhadores em 2010 para mais de 18 mil em 2013. Os desempenhos operacio­nais, financeiros e de cidades de atuação vem crescen­do assustadoramente. Tudo isso se deve a dedicação do trabalhador que derrama seu suor para atingir os resul­tados e não é valorizado. Pelo contrário, é pressionado a produzir sempre mais.

Agora a GVT anunciou uma parceria com a Echostar, empresa americana que opera TV a cabo nos EUA. Ou seja, a GVT cresce, mas se nega a dar aumento para seus trabalhadores. Apenas a reposição da infla­ção não basta e limita o poder de compra real.

Diante disso, a proposta foi recusada na mesa de negociação e estamos no aguardo do agendamento da próxima reunião. Vamos acabar com a arrogância da empresa! Vamos dar uma basta na prática da GVT de falar uma coisa hoje e fazer outra amanhã, sem respeitar os trabalhadores.

Nossas Bandeiras de Luta são:
 
• aumento real
• pisos salariais dignos
• VR/VA dignos
• PAD para todos os trabalhadores
• PIV transparente e negociado com o Sindicato

CONVOCAÇÃO: Amanhã, (terça, dia15/10), a partir das 07h30, TODOS na porta da Sede da empresa na Vasco da Gama, para o dia.