terça-feira, 10 de maio de 2011

Notícias das greves na ARM do Rio Grande do Sul e Sergipe

Notícias das greves na ARM do Rio Grande do Sul e Sergipe



Trabalhadores da ARM do Rio Grande do Sul estão em greve

Greve RM
Mediação do TRT não obteve avanço e tercerizados da OI matém greve

Segunda-feira, dia 9, haverá nova reunião de mediação no Tribunal do Trabalho
Sem uma proposta da RM que atendesse o mínimo esperado pela mediação em chamada do Tribunal Regional do Trabalho nesta quarta-feira, os trabalhadores terceirizados da Oi mantém a paralisação até segunda-feira, dia 09/05, data da nova reunião com o Sinttel/RS, no TRT.

 Portanto, a assembleia prevista para acontecer na manhã desta quinta-feira, dia 5 de maio, foi suspensa. Os trabalhadores continuam mobilizados e só atenderão os serviços emergenciais – de acordo com a lei de greve: hospitais, bombeiros e polícia.

 Ontem (quarta-feira) pela manhã os trabalhadores rejeitaram por unanimidade a última proposta, de 6,31% (INPC) de reajuste para os salários (os trabalhadores reivindicam no mínimo 10%) e de 11% para o vale-alimentação, o que aumenta de R$ 9,00 para R$ 10,00 o valor do mesmo. A greve teve início na sexta-feira, dia 29 de abril.

O nível de adesão ao movimento já ultrapassa 95% no Estado (35 município onde há operação da Oi, mais a Capital), em setores vitais da empresa. Nesta quarta-feira aderiram à paralisação os trabalhadores de Rio Grande. Em Pelotas houve uma carreata nas principais ruas da cidade no horário da mediação no TRT. Bagé também está com 90% de paralisação.

Porto Alegre, 04 de maio de 2011


CONTINUA A GREVE DOS TRABALHADORES DA ARM NO RIO GRANDE DO SUL – EMPRESA E SINDICATO NÃO ENTRAM EM ACORDO
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operações de Mesas Telefônicas no Rio Grande do Sul (Sinttel-RS) e as empresas ARM Telecomunicações e Serviços de Engenharia Ltda e Brasil Telecom não entraram em acordo na audiência realizada nesta quarta-feira (4/5), na sede do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Uma nova audiência visando à solução do dissídio coletivo foi agendada para 9 de maio, às 14h. A categoria está em greve, e houve manifestação em frente ao prédio do TRT-RS enquanto a reunião acontecia. Os empregados são vinculados à ARM, que presta serviços à Brasil Telecom.
As partes apresentaram suas propostas, mas ambas foram rejeitadas. Os principais pontos de divergência referem-se aos reajustes no salário e no vale-alimentação. A ARM propôs reajuste salarial na totalidade do INPC, hoje em 6,31%, além do aumento do vale-alimentação de R$ 9,00 para R$ 10,00. O Sinttel-RS requeriu o mesmo incremento no salário, mais um acréscimo de 0,6%, decorrente de uma melhoria obtida pela ARM no seu contrato com a Brasil Telecom. O vale-alimentação proposto pelo Sindicato é de R$ 13,00, com acréscimo de R$ 2,00 após 60 dias.
Outro pedido dos grevistas é a isonomia salarial entre aqueles que exercem as mesmas atividades. A empresa se propôs a estudar a situação após 60 dias do fechamento do acordo.
Entretanto, as partes concordam que a greve não pode deixar desatendidas áreas como saúde e segurança. Em caso de problemas de rede em hospitais, polícia e Corpo de Bombeiros, as empresas poderão comunicar o Sindicato para disponibilizar o efetivo que está em greve, se necessário.
A mediação foi conduzida pelo presidente do TRT-RS, desembargador Carlos Alberto Robinson, com a presença da procuradora do Trabalho Beatriz Junqueira Fialho.
Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-RS.

CUT-SE apoia greve dos trabalhadores das telecomunicações

04/05/2011

Categoria reivindica melhores condições de trabalho em terceirizada da Oi

Escrito por: Paulo Victor Melo - CUT-SE

 

Trabalhadores do serviço de telecomunicações em Sergipe, da Empresa RM, terceirizada da Oi, entraram em greve na segunda-feira (2), reivindicando melhorias nas condições de trabalho e salariais.

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sintell), filiado à Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT-SE), tentou por 13 vezes um acordo com a empresa para reajuste dos salários. Como não houve sucesso, os trabalhadores deliberaram pela greve por tempo indeterminado.

“Nós nos reunimos por 13 vezes, mas a gerência não quer pagar nem mesmo o acordado junto à empresa antiga, a MM, que era de um piso de R$ 541, quando o salário mínimo vigente no país era de R$ 510. A proposta da RM Telecomunicações é vergonhosa. Eles estão oferecendo um salário de R$ 575 até 2012 para instaladores, cabistas e distribuidores gerais. É impossível fechar este valor”, afirmou Iaraci Silva, Presidente do Sinttel.

Ainda segundo a sindicalista, greve dos 350 terceirizados da Oi em Sergipe foi definida em assembléia geral da categoria. “Nós estamos com o acordo em aberto e vamos continuar lutando por salários dignos. A proposta da empresa é de salários mais baixos do que os trabalhadores ganhavam em 2010”, lamenta Iaraci.

Greve continua
E na manhã desta terça-feira (3), mais uma vez dirigentes da CUT-SE e do Sinttel estiveram na porta da RM para apoiar a paralisação por tempo indeterminado dos trabalhadores da empresa.
Segundo o Presidente da CUT-SE, Rubens Marques, o Professor Dudu, não justifica que os empresários da telefonia não atendam a pauta dos trabalhadores, dado os lucros que o setor vem atingindo. “O setor de telefonia é bastante rentável, tem crescido em todo o mundo, principalmente no Brasil. Não dá para os patrões faturarem cada vez mais e o salário do trabalhador diminuindo. A empresa não tem aceitado nem o sindicato nem a imprensa”, ressalta.

Dudu destaca que a preocupação da CUT é a manutenção dos empregos. “Nas negociações, é preciso garantir que os postos de trabalho não serão perdidos. A CUT tem dado total respaldo à luta dos trabalhadores, e estamos esperando a DRT chamar para discutir o dissídio coletivo”.
Também apoiaram o ato e a paralisação dos trabalhadores terceirizados da Oi em Sergipe o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindijor), George Washington Silva, o dirigente do Sintese Joel Almeida, e a dirigente do Sinergia Mônica Cruz, todos da direção da CUT-SE.

Fonte: http://www.cut.org.br/destaque-central/44763/cut-se-apoia-greve-dos-trabalhadores-das-telecomunicacoes

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