Enquanto a Oi tenta ficar bem na foto, regularizando os seus serviços e distribuindo bônus para os consumidores prejudicados, quem sofre são os operadores de DGs (EXL), OSCs e Cabistas (trabalhadores terceirizados da empresa ARM) que estão tendo que trabalhar mais de 12 horas por dia, com menos de uma hora de almoço e sem folgas desde o dia 28/12.
Já cansados dessa situação os operadores de DG da central de Igaw, comunicaram ao Sinttel todos os problemas que estão ocorrendo, para com a ajuda do sindicato, dar um basta nesta situação que já estava passando do limite suportável por um ser humano. Desde dia 28 de dezembro que os trabalhadores não folgavam, num completo desrespeito as leis trabalhistas que obrigam as empresas a conceder folgas semanais.
Os diretores do Sinttel visitaram o prédio da Oi no Itaigara, comprovaram as denúncias feitas pelos trabalhadores e verificaram que apesar do prédio ter sido liberado pela Defesa Civil do Estado, muita coisa tem que ser melhorada para que os profissionais tenham as condições ideais de segurança e trabalho restabelecidas.
A pressão exercida pelo Sinttel e trabalhadores surtiu efeito e nessa semana a empresa finalmente cedeu e atendeu o pleito dos trabalhadores e do sindicato formalizando uma escala de plantão para os operadores de DGs (EXL), da central de Igaw, que heroicamente deram “sangue”, nesta empreitada que foi refazer as linhas destruídas após o incêndio.
Agora, a luta do Sinttel é para que esta escala de folga seja ampliada ao pessoal que efetua serviço externos (Cabistas, OSCs, Dados e Velox) pois a insatisfação e o cansaço é grande em toda a categoria. Estamos engajados para que os trabalhadores recebam tudo o que tem direito por esses serviços efetuados em regime de plantão: horas extras, adicional noturno e produção por jump (pois em média estão sendo feitos de 700 a 900 jumps por turno).
Esta é mais um prova de que quando os trabalhadores se unem ao seu sindicato as coisas caminham e a classe fica mais fortalecida. Vamos que a luta esta apenas começando.
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