Iniciamos mais um ano recebendo muitas ligações de funcionários da Tel Telemática indignados com algumas atitudes da empresa. Prontamente entramos em contato com a direção da empresa, fazendo as ponderações necessárias em alguns casos e cobrando a resolução de imediata em outros. Listamos abaixo as principais reclamações e o encaminhamento dado.
Reajuste do plano de saúde – Vários trabalhadores ligaram assustados com os descontos no contra cheque referente ao plano de saúde. Eles informaram que inadvertidamente a empresa aumentou o valor do plano de assistência médica, e ainda por cima retroativo a setembro do ano passado. A direção do Sinttel entrou em contato com a empresa questionando esse ato, que consideramos um verdadeiro atentado contra os trabalhadores. Imagine começar o ano, com contas a pagar e vários descontos no contra cheque? Após a ligação do sindicato, a Tel prontamente recuou com a cobrança abusiva desse retroativo.
Reajuste Salarial - Mesmo a data base sendo em janeiro, o sindicato via acordo coletivo garantiu que todos os trabalhadores da TEL (que ganham o piso salarial igual ao mínimo) tivessem seus salários reajustados para R$ 545,00. Essa conquista é mais uma vitória, já que as empresas de Call Center, tem o entendimento de que o salário mínimo nacional é para jornada de 08 horas, mas, o Sinttel por entender que a atividade de teleoperador é altamente estressante incluiu uma cláusula no acordo coletivo criando o gatilho vinculado ao piso, ou seja, toda vez que o salário mínimo nacional aumentar automaticamente dispara o gatilho salarial para contemplar os teleoperadores que recebem o piso.
Cartão farmácia - Cadê o cartão farmácia negociado com o sindicato desde o ano passado? Parece que o gato comeu. Essa é a forma desrespeitosa que a TEL trata seus trabalhadores, não cumprindo o que assinam. Apesar do pagamento ser integral pelo trabalhador esse benefício proporcionado pela luta do sindicato é importante para os companheiros, já que nem sempre tem dinheiro para comprar medicamento e a depender da data de compra o trabalhador só paga 40 dias depois. Se a TEL não implementar este cartão de imediato iremos entrar com uma ação na justiça do trabalho cobrando descumprimento de acordo coletivo.
Postura dos coordenadores e supervisores – Recebemos diversas ligações de trabalhadores questionando as cobranças excessivas e ameaças por parte de coordenadores e supervisores. Dentre as reclamações estão a aplicação de advertência sem motivo e a ameaça de demissão por justa causa. Estamos apurando os fatos para verificar se as atitudes configuram assédio moral.
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