Os trabalhadores da
ZENER (empreiteira da VIVO) estão revoltados com a forma que a empresa se
apresentou na Bahia, em substituição a HGS. Prontamente a empresa desativou o
CGC e FAULTY, o que levou a demissão
de diversos pais e mães de família. De forma abusiva a empresa diminuiu os salários de diversos
companheiros da Capital e do Interior com o discurso de que “se não quer
aceitar o que estamos impondo, existem outros disputando o seu lugar”, numa
completa falta de respeito com esses profissionais.
Os veículos
que foram entregues estão em média com 25 mil km rodados e não são
climatizados. A empresa não está pagando periculosidade
para os funcionários residentes da Sede Vivo no Cabula (Huawei e na EGS
pagava), o pagamento dos salários
está sendo efetuado quinto dia útil de cada mês e o adiantamento dia 20, sendo
que na Huawei o pagamento era efetuado no último dia último do mês e
adiantamento dia 15, trazendo com isso prejuízo para os trabalhadores já que
estão pagando juros e multa, pois seus compromissos estavam agendados para
essas datas.
A empresa também não
está pagando o acréscimo do ticket a
cada duas horas trabalhadas a mais, até hoje a empresa não disponibilizou o
contra cheque para conferência dos míseros valores pagos no dia 08/05. Os
funcionários estão trabalhando sem vale
transporte, pois, quando a empresa começou suas atividades não forneceu,
informando que iria pagar esse valor em folha, como o contra cheque não foi
fornecido, os funcionários não tem como confirmar se o pagamento foi efetuado.
Desde a sua chegada, a
empresa não forneceu nenhum EPI para
os funcionários poderem trabalhar com energia. Não está sendo pago o adicional noturno para os plantonistas
na escala 12x36 e nenhum salário foi reajustado na migração. Os companheiros
torristas, de transmissão e técnicos não estão recebendo periculosidade, os companheiros da climatização não estão recebendo
insalubridade, mesmo à empresa
sabendo que eles trabalham com o gás 407, oxigênio, acetileno, com o agravante
de muitas vezes transportar esses materiais dentro dos veículos que não são
adaptados para este fim.
A Zener também reduziu o
sobreaviso para 15 dias e não
implantou o Plano de Saúde Bradesco,
mandando os trabalhadores para AMIL, o que representou economia para a empresa
e dor de cabeça para os trabalhadores. A empresa reduziu a cota de combustível dos veículos, fazendo
com que o trabalhador tenha que colocar combustível do próprio bolso para
desempenhar sua função, ou seja, os trabalhadores estão tendo que pagar para
trabalhar.
A empresa não
contratou os ajudantes, com isso os
torristas estão fazendo suas atividades sem o acompanhamento e a segurança de
outro profissional, ou seja, brincando com a vida do trabalhador. Com as centrais
abandonadas, os técnicos também passaram a ter a função de roceiros, pois,
para ter acesso as centrais os trabalhadores tem que tem que fazer a limpeza do
local.
Os técnicos de energia estão registrados com a função na carteira como
técnico de manutenção, uma forma encontrada pela empresa para não pagar a
periculosidade, mas que na verdade denomina-se desvio de função. A empresa está obrigando os trabalhadores da
Capital e do Interior a se deslocarem para qualquer localidade, não importando
o horário ou se a área de risco. Em
resumo, a ditadura que a Zener que implantar é assim: se ela chamar o
trabalhador tem que levantar da sua cama, trocar o pijama e arriscar sua vida
se não quiser ser demitido. E o pior de tudo é a conivência, concordância e
omissão da Vivo.
Pois é, a Zener começou suas atividades e a relação com os trabalhadores
e o Sinttel com o pé esquerdo. Esperamos que os problemas aqui expostos sejam
resolvidos imediatamente, enquanto isso, estaremos comunicando a Zener e a VIVO
formalmente sobre estas denuncias e caso as empresas não tomem nenhum atitude tomaremos
as medidas necessárias junto à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
(SRTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).
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