quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CLARO TENTA EMPURRAR PROPOSTA


CLARO IGNORA REIVINDICAÇÕES — Em reunião com representantes da Comissão de negociação da FENATTEL, da qual o SINTTEL BAHIA faz parte, a Claro afirmou não ter condições de propor aumento real e se recusou a discutir outras melhorias, ignorando por completo reivindicações tais como a implantação do ponto eletrônico, o fim do banco de horas e a alteração da data-base de outubro para setembro, assim como acontece na Vivo, na GVT e, agora, na TIM. À Comissão Nacional de Negociação não restou outra alternativa, a não ser recusar a proposta.

A empresa ofereceu apenas a reposição da inflação, ou seja, reajuste de 7,30%, mas estipulou teto de aplicação de R$7.000,00, excetuando-se gerentes e diretores. Acima desse valor, apenas uma parcela fixa. Além disso, a empresa já havia aceitado algumas melhorias como a concessão da licença maternidade de 180 e auxílio medicamento, bem como reconhecer os direitos dos casais com união homoafetiva devidamente legalizada.

A bancada sindical solicitou da Claro sensibilidade para garantir mais avanços nesta negociação, principalmente no que diz respeito ao aumento real, um dos pontos mais cobrados nas assembléias gerais realizadas em todo o país para aprovação da pauta de reivindicações.

CLARO PRESSIONA — Numa ação que vai contra a organização sindical, a Claro está pressionando os trabalhadores em todo o país para que sua proposta seja colocada em votação. O SINTTEL BAHIA alerta os trabalhadores da Claro para que não caiam no canto da sereia. A empresa apresentou uma proposta que ainda não atende as nossas reivindicações. A Claro, que lucrou mais de R$ 3 bilhões no terceiro trimestre deste ano, quer trocar um aumento real de salário por um abono de minguados R$150,00 a serem pagos uma única vez. Também insiste em manter um teto para o reajuste, o famigerado banco de horas e não aceita o ponto eletrônico.

Esta proposta pode ser melhorada. Mas isso só depende da resistência e da mobilização dos trabalhadores. O Presidente da FENATTEL, Almir Munhoz, enviou formalmente carta ao Presidente da Claro cobrando uma reunião para continuar com as negociações. Enquanto essa reunião não acontecer, nenhuma assembléia será marcada. A Claro não pode intimidar os trabalhadores e os sindicatos.

UNIDADE E LUTA — A história comprova: se os trabalhadores estão juntos, não tem pra ninguém. Apostar no poder que têm os trabalhadores e acumular forças para o enfrentamento com a empresa é decisivo para o sucesso de nossa campanha. Os trabalhadores são os verdadeiros responsáveis por agregar valor ao negócio e são decisivos para o sucesso de seus empregadores. Nada mais legítimo, portanto, que a luta pela justa remuneração do trabalho.

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