quarta-feira, 15 de maio de 2013

GVT não cumpre ACT e paga trabalhadores pela metade


Reunião na SRTE (antiga DRT) é hoje!
  
O Sinttel Bahia não assinou o Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014 da GVT, por não concordar com o pagamento fracionado do reajuste salarial aos trabalhadores, até mesmo porque essa forma de pagamento não foi discutida nas negociações do ACT. Em mesa de negociação foi acordado o seguinte referente ao reajuste salarial:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO REAJUSTE SALARIAL - Os salários dos empregados da GVT serão reajustados a partir de 1º de janeiro de 2013, no percentual de 6% (seis pontos percentuais), aplicados sobre os salários vigentes em 31 de dezembro de 2012.

Dando uma de esperta a GVT inseriu um parágrafo nessa cláusula, modificando assim o acordado em mesa e prejudicando os trabalhadores. Segue parágrafo incluso pela GVT:

PARÁGRAFO SEGUNDO - Aos empregados admitidos entre os meses de Setembro/2011 e Agosto/2012, o pagamento de que trata o caput será pago proporcionalmente aos meses trabalhados neste período, considerando-se parcela de mês igual ou superior a 15 dias como mês integral (1/12 avos).

REUNIÃO NA SRTE É HOJE – Diante do exposto, solicitamos uma reunião de mediação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE, antiga DRT) para exigirmos da empresa que cumpra o acordado em mesa e pague os 6% a todos os funcionários.  Caso a empresa persista em manter essa posição, convocaremos uma assembleia com indicativo de GREVE, afinal, trabalhadores e sindicato não são palhaços.

FOLGAS – Trabalhadores da área de instalação e reparo entraram em contato com o Sinttel reclamando que estão sendo obrigados a trabalhar todos os domingos, mesmo estando de folga. Outra reclamação é que estão tendo de aguardar clientes à noite para instalar ou reparar linhas.
Solicitamos que a empresa realize uma reunião urgente com os profissionais da área de reparo e instalação (assim como foi feita com os trabalhadores de ADSL), para resolver essa situação. Esperamos não ter que intervir, mas se for necessário, estaremos do lado do trabalhador para o que der e vier.

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