Moradores de edifícios vizinhos também relataram ter sentido o odor. Em nota divulgada a imprensa nesta sexta-feira, a Contax informou que "não há vazamento de gás ou de qualquer outro produto no prédio da empresa" e que o "odor sentido pelos colaboradores foi provocado por fatores externos".
De acordo com a Contax, o produto Emulsão CN30 foi aplicado para "asfaltamento do estacionamento da Arena Fonte Nova, estádio que se localiza em frente ao edifício da empresa". A aplicação do produto Emulsão CN30 está sendo realizada nesta sexta-feira, e, por isso, a instituição decidiu interromper as atividades no prédio, informou a empresa.
A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), responsável pela obra, informou que realiza uma intervenção “simples" de pavimentação e que são utilizados "produtos comuns”. O órgão afirma que “nenhum operário apresentou qualquer sintoma de intoxicação, mesmo aqueles que trabalham diretamente com os produtos” e que "não há informações sobre intoxicação de moradores, transeuntes ou mesmo de trabalhadores de outras empresas sediadas naquela região”.
A conder afirma ainda que aguarda laudo da perícia técnica realizado pelo Corpo de Bombeiros, para depois emitir um parecer final sobre o ocorrido.
Na quinta-feira, o comandante dos bombeiros, Júlio Nascimento, disse que as vítimas foram atendidas encaminhadas para hospitais e postos de saúde da região , após serem atendidas pelo Samu e Salvar com diversos sintomas, entre tonturas, dor de cabeça, mal estar, vômito, desmaios e sonolência. O órgão afirma houve intoxicação por um gás ainda desconhecido, que provavelmente contaminou o sistema de ar condicionado do prédio.
Reclamação
Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Bahia (Sinttel) informou que solicitou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) que realize uma vistoria na Contax. A categoria quer que o local seja interditado até que o problema seja resolvido.
O funcionário da empresa Matheus Calmon, que conseguiu deixar o prédio na quinta-feira, comentou que o mesmo cheiro foi sentido na quarta-feira (8). "O que aconteceu ontem [quarta-feira] se repetiu hoje [quinta-feira]. Ontem, 30 pessoas passaram mal. Hoje, começou por volta das 17h. Foi muita gente passando mal. No estacionamento, tinham filas de pessoas passando mal. Foi um cheiro forte que a gente sentiu. Não sabemos dizer a origem. Sabemos dizer que tomou conta de toda empresa", relatou o agente de marketing.
O trabalhador diz que eles foram orientados a permanecer no local de trabalho, mesmo com a queixa generalizada em relação ao odor. "A empresa não permite que a pessoa saia nem para respirar. Você está lá dentro passando mal e lá dentro você vai ficar. Ontem [quarta-feira], muita gente assinou termo de responsabildiade pela própria saída, porque a empresa disse que, saindo, não vai se responsabilizar. Quer dizer, a empresa pode te dar uma suspensão de um dia ou três dias. Com essa suspensão, ela vai acabar fazendo redução de salário. Meu horário é até 21h20 e ficamos até 21h20 nessa situação. Hoje [quinta-feira], eu não quis passar pela mesma situação e saí depois do lanche", desabafa.
No entanto, a empresa afirma que na quarta-feira foi registrado um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia, situada nos Barris, contra a obra da Fonte Nova. A Contax relata que assim que o cheiro foi sentido, os trabalhadores foram evacuados do prédio, e que as pessoas que ficaram no pátio da instituição permaneceram no local porque estavam passando mal e aguardavam atendimento.
De acordo com a Contax, o produto Emulsão CN30 foi aplicado para "asfaltamento do estacionamento da Arena Fonte Nova, estádio que se localiza em frente ao edifício da empresa". A aplicação do produto Emulsão CN30 está sendo realizada nesta sexta-feira, e, por isso, a instituição decidiu interromper as atividades no prédio, informou a empresa.
A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), responsável pela obra, informou que realiza uma intervenção “simples" de pavimentação e que são utilizados "produtos comuns”. O órgão afirma que “nenhum operário apresentou qualquer sintoma de intoxicação, mesmo aqueles que trabalham diretamente com os produtos” e que "não há informações sobre intoxicação de moradores, transeuntes ou mesmo de trabalhadores de outras empresas sediadas naquela região”.
A conder afirma ainda que aguarda laudo da perícia técnica realizado pelo Corpo de Bombeiros, para depois emitir um parecer final sobre o ocorrido.
Na quinta-feira, o comandante dos bombeiros, Júlio Nascimento, disse que as vítimas foram atendidas encaminhadas para hospitais e postos de saúde da região , após serem atendidas pelo Samu e Salvar com diversos sintomas, entre tonturas, dor de cabeça, mal estar, vômito, desmaios e sonolência. O órgão afirma houve intoxicação por um gás ainda desconhecido, que provavelmente contaminou o sistema de ar condicionado do prédio.
Reclamação
Por meio de nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Bahia (Sinttel) informou que solicitou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) que realize uma vistoria na Contax. A categoria quer que o local seja interditado até que o problema seja resolvido.
O funcionário da empresa Matheus Calmon, que conseguiu deixar o prédio na quinta-feira, comentou que o mesmo cheiro foi sentido na quarta-feira (8). "O que aconteceu ontem [quarta-feira] se repetiu hoje [quinta-feira]. Ontem, 30 pessoas passaram mal. Hoje, começou por volta das 17h. Foi muita gente passando mal. No estacionamento, tinham filas de pessoas passando mal. Foi um cheiro forte que a gente sentiu. Não sabemos dizer a origem. Sabemos dizer que tomou conta de toda empresa", relatou o agente de marketing.
O trabalhador diz que eles foram orientados a permanecer no local de trabalho, mesmo com a queixa generalizada em relação ao odor. "A empresa não permite que a pessoa saia nem para respirar. Você está lá dentro passando mal e lá dentro você vai ficar. Ontem [quarta-feira], muita gente assinou termo de responsabildiade pela própria saída, porque a empresa disse que, saindo, não vai se responsabilizar. Quer dizer, a empresa pode te dar uma suspensão de um dia ou três dias. Com essa suspensão, ela vai acabar fazendo redução de salário. Meu horário é até 21h20 e ficamos até 21h20 nessa situação. Hoje [quinta-feira], eu não quis passar pela mesma situação e saí depois do lanche", desabafa.
No entanto, a empresa afirma que na quarta-feira foi registrado um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia, situada nos Barris, contra a obra da Fonte Nova. A Contax relata que assim que o cheiro foi sentido, os trabalhadores foram evacuados do prédio, e que as pessoas que ficaram no pátio da instituição permaneceram no local porque estavam passando mal e aguardavam atendimento.
Fonte:
http://m.g1.globo.com/bahia/noticia/2013/05/odor-volta-ser-sentido-e-expediente-e-suspenso-em-empresa-de-salvador.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário