quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Continua a novela do sobre aviso na Embratel

Para denunciar o desrespeito e a intransigência da empresa, que insiste em descumprir o Acordo Coletivo e não pagar o adicional de sobreaviso, a Fenattel realizou realizou manifestações simultâneas em todos os Estados cobrando respeito ao acordo assinado.

O pagamento do sobreaviso é uma das pendências do Acordo Coletivo 2010/2011. Depois de diversas reuniões com a Comissão de Negociações, a Embratel simplesmente afirmou que, em todas as empresas do grupo, só existe sobreaviso na Área Jurídica e da Primeys. Um absurdo.

A manifestação do dia 29 de agosto foi apenas a primeira de uma série de medidas que os sindicatos estão tomando para obrigar a Embratel a cumprir o que assinou.
Ex-presidentes são punidos - O jornal Folha de São Paulo divulgou, na semana passada, decisão tomada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), de punir o ex-presidente da Embratel, Jorge Luiz Rodriguez, e o ex-presidente do Conselho de Administração da companhia, Daniel Eldon Crawford, com a suspensão por três anos do direito de administrarem companhias abertas.

Segundo a comissão, os dois executivos tomaram decisões que excediam sua competência e que resultaram na contratação e pagamento de valores acima do estabelecido por gastos assembleia geral pela própria empresa. Eles teriam descumprido a Lei das SA.

Os dois ex-executivos chegaram a apresentar propostas para um termo de compromisso, que não foi aceito pela CVM. Rodriguez ofereceu o pagamento de R$ 650 mil, enquanto Crawford se dispôs a pagar R$ 100 mil. O processo foi originado a partirdo balanço publicado pela Embrapar- companhia de capital aberto que controlava a Embratel - no segundo trimestre de 2004. Na época, houve uma modificação no Plano de Retenção de Executivos que resultou num salto de desembolsos com o plano. Antes da mudança, os valores de R$ 4,8 milhões saltaram para R$ 92 milhões.

Ou seja, a diretoria da época decidiu remunerar a si mesma com valores exorbitantes. Enquanto isso, os demais trabalhadores amargavam enormes perdas salariais. Foi justamente o período em que os salários ficaram mais defasados e a própria Embratel apresentou prejuízos. No primeiro semestre de 2004,a empresa registrou um prejuízo de R$ 60 milhões.

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