segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Intransigência e arrogância da GVT levarão a conflito e estado de greve nacional


A GVT enveredou por um beco sem saída. Os acordos não serão assinados pela FENATTEL e seus Sindicatos porque foram recusados pelos trabalhadores nas assembleias realizadas em todo país.

A negociação não é estadual, (a base de cada sindicato sim), mas, a empresa não mantém estruturas estaduais de RH para negociar. A pauta é Nacional e única, a Comissão Nacional não tem um representante de cada estado, as atas provam isso e todos os anos o processo é concluído com somatória de votos e de sindicatos. Em atenção ao estado do Paraná que tem a maior base, em anos anteriores, nos quais a GVT acabou impondo suas regras que feriam a lei, mas a maioria votava pela aprovação, nós não questionávamos a vontade da maioria.

Este ano a empresa foi avisada inúmeras vezes que seria diferente, mas, não levou a sério e ainda quer pagar para ver. Graças a essa herança a GVT no Brasil, rasga a lei, rouba e lesa seus empregados, ilude a todos e foi à operadora que mais cresceu ás custas de DUMPING SOCIAL, de lesar direitos e concorrer ilegalmente.
 
Mas, mesmo com a resposta da direção na França que não autoriza condutas ilegais, aqui as manobras não tem fim. A GVT interfere criminosamente na liberdade e autonomia sindicais, quer ditar à FENATTEL e aos sindicatos, as regras, enquanto nos Congressos Sindicais - ESTÁ CONSAGRADO O PRINCPIO DE NEGOCIAÇÃO UNIFICADA NACIONAL, dada a abrangência da empresa e a regra de contagem para apuração. NÃO ADMITIMOS INSINUAÇÕES POR PARTE DE PATRÕES QUE FEREM A LEI, VIOLAM PRINCIPIOS DO TRABALHO DECENTE E NÃO TEM MORAL de questionar nada.

Portanto, está vetada a continuidade de qualquer contato com a GVT através da atual Relações Trabalhistas. Nem os Sindicatos e nem a Federação voltarão a conversar com essa senhora (que foi a única responsável pela situação ter chegado ao ponto que chegou) que ainda utiliza baixos expedientes para tentar pressionar, enganar e dividir os sindicatos. Ela não será recebida em qualquer reunião, por deliberação da gestão da FENATTEL.

Exigimos dos negociadores patronais, respeito, seriedade, compromisso com a verdade e ética, valores que não fazem parte do cardápio da GVT nas negociações.

Segue as pendências da empresa com os trabalhadores referente ao ACT:

• Pisos salariais de operadora não podem ser menores que as terceirizadas DELA E DO MERCADO

• PIV HONESTO E ISONOMICO A TODOS EMPREGA¬DOS

• Fim do chamado PLANO ESPERTO

• Fim da proporcionalidade salarial

• Reajustar os valores de aluguel de veículos (ABUSO DO PODER ECONOMICO)

• Pagamento de vale-refeição por 90 dias para quem estiver em licença médica

• Reajuste do VA/VR acima do reajuste salarial por causa da defasagem do poder de compra deles.

• Pagamento de vale refeição para os acidentados pelo tempo que durar o afastamento.

• Licença Maternidade de 6 meses

• Cesta básica para todos

IMPORTANTE: A FENATTEL já denunciou as práticas da GVT ao Ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília. Na última sexta, dia 20/12, houve uma reunião no MPT de Brasília, onde a GVT manteve sua posição de inatransigência, continuando as negociações sem avanço.

Elaboramos este boletim, para informar em que pé estão as negociações e para desde já preparar os trabalhadores para atos e futuras paralisações, no âmbito nacional, que poderão ocorrer já mês de janeiro. Em breve, num novo boletim, divulgaremos a data do nosso ato de protesto e a assembleia para discutirmos juntos os rumos da nossa Campanha Salarial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário