segunda-feira, 8 de abril de 2013

Segunda semana de protestos do Sinttel Bahia contra ARM e OI


Desde a última quarta, dia 03/04, o Sinttel Bahia vem realizando mobilizações diárias contra a demissão arbitrária de 15 trabalhadores da área de TP da ARM. Tal demissão ocorreu depois que os trabalhadores paralisaram parcialmente as atividades no dia 01/04, indo à sede do Sinttel em Feira de Santana, exigindo da empresa a resolução do problema do ponto eletrônico, que só tem causado prejuízos e dor de cabeça para os trabalhadores.

Desde a implantação desse ponto eletrônico que os trabalhadores reclamam dos “descontos fantasmas” que estão acontecendo mensalmente. Estão sendo computados atrasos e faltas injustificadas que estão gerando descontos indevidos no contra cheque do trabalhador e redução dos tíquetes refeição e do agregamento do veículo, desfalcando sua remuneração mensal.

Mesmo já tendo sido comunicada do problema, a ARM não está fazendo o ressarcimento imediato destes valores, mexendo com toda vida financeira e com os compromissos dos trabalhadores que não tem que pagar por erros do RH da empresa.
Em virtude de tal fato, no dia 03/04, uma parte da direção do Sinttel Bahia se deslocou para a cidade de Feira de Santana, exigindo a reintegração imediata desses 15 trabalhadores. Diante da negativa, foi realizado um protesto na frente da empresa e uma carreta até o Ministério Público do Trabalho, onde fizemos um termo de denúncia contra a ARM e conseguimos agendar uma reunião de mediação para a próxima quarta, dia 10/04, às 14h.

Os protestos continuaram na quinta (04/04), com mobilizações de trabalhadores em Salvador e Feira de Santana. Na sexta (05/04) foi realizada uma nova carreata em Feira de Santana que saiu da porta da ARM e foi até a Sede da Oi. Hoje (08/04), foi realizado um novo protesto na Sede da Oi em Salvador, no Cabula. As mobilizações irão continuar até quarta e irão se intensificar no decorrer desta Campanha Salarial.

“O trabalhador da ARM está cansado dos erros recorrentes e de tantos descontos indevidos. Também repudiamos a incompetência, inoperância e covardia da Oi que não exige que a sua empreiteira contratada cumpra suas obrigações com o trabalhador”, concluiu Joselito Ferreira, presidente do Sinttel Bahia.

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