A primeira reunião de negociação confirmou o que temíamos: a campanha salarial dos trabalhadores da Oi/BrT não será “Simples Assim”. Os representantes da empresa apresentaram uma proposta medíocre que prevê um reajuste salarial bem abaixo da inflação e restrito a apenas uma parte dos trabalhadores. Para o nosso espanto e indignação a OI oferece um reajuste de apenas 3% e, ainda por cima, somente para os companheiros que ganham salários até R$ 3.500,00.
A Fittel e os Sindicatos, é claro, recusaram a oferta em mesa de negociação e lamentaram a apresentação de uma proposta discriminatória e muito abaixo da inflação que resulta na punição do trabalhador com o rebaixamento de seu salário real.
Apesar de profundamente decepcionados com a falta de reconhecimento e generosidade da empresa, reiteramos a nossa expectativa de uma proposta que promova o ganho real de salários e que não discrimine ou prejudique uma parte dos trabalhadores com um reajuste salarial zero. Uma nova reunião está agendada para o dia 21, no Rio de Janeiro, quando esperamos que a empresa reveja sua posição. Pedimos que os trabalhadores aumentem sua pressão nos locais de trabalho manifestem seu descontentamento com esta postura mesquinha e segregadora da Oi/BrT.
Nesta reunião tratamos também dos graves problemas envolvendo as empresas terceirizadas que são alvo de denúncias de descumprimento de acordo coletivo de trabalho em todo país. A Oi através de sua representação na mesa de negociação apósouvir os vários relatos admitiu que algo deve ser revisto para que a empresa Oi, possa ter mais credibilidade perante a sociedade assim como na relação com seus empregados os quais trabalham em condições precárias e recebem salários irrisórios conforme afirmação dos sindicalistas.
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