Sinttel alerta: Se a situação não for resolvida imediatamente, trabalhadores irão parar.
Na manhã de ontem, dia 09, começamos a receber diversas ligações, na sede do Sinttel e também nos celulares dos diretores, de funcionários da empresa Grenit que reclamavam do atraso no pagamento dos salários e da forma como algumas pessoas, com cargos mais altos na empresa, respondiam quando eram questionadas sobre o porquê de ainda não ter sido pago o que é de direito dos trabalhadores, e quando o seria. As respostas quando não eram irônicas, eram emitidas de forma grosseira, mostrando o despreparo e o pouco caso que a Grenit faz dos seus trabalhadores e da entidade que os representa.
Prontamente o diretor Uheider Pires, um dos responsáveis pelas negociações com a Grenit, se deslocou para a empresa para escutar as reclamações dos funcionários e tomar as primeiras ações possíveis. Foi coordenado um ato na porta da empresa recolhendo assinatura para um plebiscito de greve, os trabalhadores apoiaram o movimento e foram colhidas um grande número de assinaturas consumando assim a insatisfação dos trabalhadores que já estão cansados de tanto sofrimento e perseguição.
Os problemas na Grenit já acontecem há bastante tempo, mas esse atraso nos salários e o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, no que diz respeito ao pagamento das verbas retroativas a data base, é a gota d´água. Esses pagamentos estavam programados para serem efetuados ontem, e a empresa informa simplesmente que NÃO TEM DATA PARA EFETUAR O PAGAMENTO.
O Sinttel já iniciou os trâmites legais para instalação de uma greve, tendo como objetivo principal resolver essa situação, mas também se precaver para que nenhum trabalhador seja punido em uma possível retaliação da empresa. O trâmite legal para que nem o trabalhador, nem o sindicato possam sofrer sanções é:
- Publicar edital de greve em um jornal de grande circulação;
- Comunicar a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE antiga DRT) e a empresa sobre a greve;
- Esperar que se cumpra o prazo legal de 48h (dois dias úteis), para que assim possamos efetuar um movimento legitimo na luta pelos nossos direitos.
Por fim, ressaltamos que o apoio e a presença de todos (nos atos, manifestações e até numa possível greve) é fundamental para o sucesso do movimento. Sem a união dos trabalhadores a Grenit vai continuar deitando e rolando, achando que pode fazer o que bem entender com o trabalhador.
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