Em assembléia na noite desta terça feira, os empregados da GVT em Mato Grosso que mantiveram 2 dias de paralisação de protesto, decidiram suspender o movimento até esta sexta dia 8, quando a GVT volta para mesa de negociação. Dependendo da atitude da empresa, a greve poderá se alastrar.
A GVT está paralisada no Mato Grosso, já enfrentou paralisações de advertência em Goiás e protestos em SP. Mas a gestão de pessoas da GVT prefere fazer de conta que não é com eles o problema.
O informe enviado pelos companheiros do MT, dão conta que os trabalhadores da GVT em Mato Grosso estão em greve desde ontem. Na quinta-feira 31/10/13 realizamos assembléia com os trabalhadores, e os mesmos decidiram pelo indicativo de greve para segunda-feira 04/11/13.
Seguimos a orientação da Federação de manter as mobilizações, fizemos assembléias durante todo mês de outubro, mas os trabalhadores entenderam que a empresa não estava preocupada com as possíveis paralisações e greve, tendo em vista que não se pronunciou, e somente agora marcou essa reunião do dia08/11, para retomada das negociações.
A insatisfação dos trabalhadores em MT não é apenas devido a enrolação da empresa na negociação do ACT, já havíamos comunicado à empresa anteriormente as reclamações dos trabalhadores, mas sequer obtivemos retorno. Vejam o e-mail abaixo encaminhado para empresa no dia 02/10/2013, que até o presente momento não houve retorno.
Solicito que a comissão analise essas questões, e na mesa de negociação cobre da empresa mais respeito aos trabalhadores e aos sindicatos. Os trabalhadores continuam paralisados aguardando posicionamento da empresa. Por encaminhamento de outros sindicatos filiados na base da FENATTEL, entre outros Rondonia, segue abaixo uma nota de repúdio da Federação.
A FENATTEL vem a publico repudiar a conduta antissindical da GVT no que se refere ao desrespeito da legislação do Trabalho e normas do trabalho decente, recomenda aos sindicatos que ingressem com denúncias no MPT e SRTs pedindo fiscalização das condições de trabalho , exige da empresa que cesse de imediato as jornadas abusivas e a subcontratação de empresas que não cumprem os ACTs. A GVT é a única operadora que ainda paga pisos menores do que as terceirizadas das demais operadoras e cria todo tipo de dificuldade `as livre organização dos trabalhadores e restringe e discrimina sindicalizados.
A resposta começa a ser dada com grandes paralisações que deverão se estender aos demais estados até que a empresa compareça à mesa de negociação com uma atitude diferenciada de mais respeito aos representantes dos travalhadores e à entidades sindicais em todos os estados. Os pontos enumerados e que ferem a dignidade do trabalhador e afrontam a legislação e o ACT assinados são:
1. Trabalhadores submetidos a jornadas abusivas. (Cuiabá será sede da Copa do Mundo o que justifica o volume e portanto o aumento de profissionais se faz necessário)
2. Quadro técnico reduzido, apesar do volume de serviços
3. Instaladores fazendo às vezes de Técnico de ADSL sem acompanhamento: (A empresa não valoriza sua mão de obra interna quando aparece oportunidade interna);
4. Empresa escondendo o ponto do trabalhador (fatos como estes acontecem quando há a intenção de fraudar o ponto e enganar o trabalhador);
5. Horas extras anotadas em folhas (em Rondônia denunciamos esta prática a Superintendência Regional do Trabalho- SRTE e a empresa foi multada)
6. A GVT também descumpre o ACT que prevê na cláusula que trata do AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO o pagamento deste benefício durante a realização das horas extras (ver parágrafos abaixo)
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
PARÁGRAFO SEGUNDO - A GVT pagará, via reembolso, o valor equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor facial do Vale Refeição vigente, quando da ocorrência das duas primeiras horas extras, independentemente de serem elas remuneradas ou compensadas.
PARÁGRAFO TERCEIRO- Em situações excepcionais em que o horário extraordinário superar 2 (duas) horas ou ocorrer em sábados, feriados, folgas ou dias compensados, será devido o reembolso pelo valor equivalente a 1 (um) vale refeição.
A empresa faz pouco caso da paralisação e mantém o agendamento da reunião para sexta-feira, quando poderia ter antecipado, enquanto os trabalhadores estão em greve e recebendo ameaças dos gestores.
A não mudança de atitude da GVT implicará na expansão do movimento paredista, sendo que os sindicatos cumprirão o procedimento de notificação da empresa com 48 horas de antecedencia.
Fonte:
http://www.fenattel.org.br/site/?go=16&NT=572
3. Instaladores fazendo às vezes de Técnico de ADSL sem acompanhamento: (A empresa não valoriza sua mão de obra interna quando aparece oportunidade interna);
4. Empresa escondendo o ponto do trabalhador (fatos como estes acontecem quando há a intenção de fraudar o ponto e enganar o trabalhador);
5. Horas extras anotadas em folhas (em Rondônia denunciamos esta prática a Superintendência Regional do Trabalho- SRTE e a empresa foi multada)
6. A GVT também descumpre o ACT que prevê na cláusula que trata do AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO o pagamento deste benefício durante a realização das horas extras (ver parágrafos abaixo)
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
PARÁGRAFO SEGUNDO - A GVT pagará, via reembolso, o valor equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor facial do Vale Refeição vigente, quando da ocorrência das duas primeiras horas extras, independentemente de serem elas remuneradas ou compensadas.
PARÁGRAFO TERCEIRO- Em situações excepcionais em que o horário extraordinário superar 2 (duas) horas ou ocorrer em sábados, feriados, folgas ou dias compensados, será devido o reembolso pelo valor equivalente a 1 (um) vale refeição.
A empresa faz pouco caso da paralisação e mantém o agendamento da reunião para sexta-feira, quando poderia ter antecipado, enquanto os trabalhadores estão em greve e recebendo ameaças dos gestores.
A não mudança de atitude da GVT implicará na expansão do movimento paredista, sendo que os sindicatos cumprirão o procedimento de notificação da empresa com 48 horas de antecedencia.
Fonte:
http://www.fenattel.org.br/site/?go=16&NT=572
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