Alô Base: Sinttel Bahia contra a Casa dos Horrores da Contax

Contax Cabula no terceiro dia de protestos e mobilização

As últimas semanas têm sido agitadas desde os protestos realizados pelo Sinttel Bahia contra a Casa dos Horrores da Contax. Estes atos, realizados nos três sites da empresa, se tornaram necessários devidos aos inúmeros problemas relatados por trabalhadores e comprovados pela Diretoria do Sinttel Bahia, que se fantasiou de personagens de filmes de terror para denunciar as mazelas pelas quais os trabalhadores estão passando.

No segundo dia trablahadores da Contax Campo da Pólvora também protestaram

Os principais pontos de ordem destes protestos foram o fim do assédio moral; o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho, do Anexo 2 da NR-17 e do Termo de Ajuste de Conduta (TAC); perseguição á gestantes e a readequação do SESMT e a redução das demissões por justa causa.

Todas essas práticas já foram denunciadas às entidades fiscalizadoras (FUNDACENTRO, MPT e SRTE) e conforme os diretores avisaram nos três protestos, há indicativo de paralisação caso a empresa não resolva os problemas relatados.

Contax Comércio no primeiro dia de mobilização. Bom humor para tratar de coisa séria.

“Durante e após os protestos percebemos que Contax ficou preocupada com o teor e a repercussão das denúncias e que agora está mais comedida com seus atos. O número de denúncias aumentou, mostrando que os trabalhadores estão mobilizados e juntos com o Sinttel Bahia para o que der e vier”, salientou Tereza Bandeira, diretora e uma das responsáveis pela Comissão de Call Center do Sinttel Bahia.

Joselito Ferreira, presidente do Sinttel Bahia, comentou que as mobilizações irão continuar. “Já solicitamos à SRTE uma mesa de mediação para tratar dos problemas que motivaram os protestos e para que seja realizada uma fiscalização nas dependências de cada site da empresa para comprovação dos fatos. Esperamos que a Contax seja autuada e multada devido a todos esses desmando que estão atingindo a integridade física e mental dos trabalhadores”.