Conforme requerimento
protocolado na Delegacia Regional do Trabalho (ver oficio no verso), o SINTTEL
estará reunido com representantes da ARM e da OI no próximo dia 05 de dezembro às
11h, na sede da DRT.
Neste encontro iremos cobrar
da empresa que apresente e aplique o Plano de Cargos, Carreiras e Salários
(PCCS) negociado durante a Campanha Salarial e utilizados pelos gestores da
empresa como “incentivo” para o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
O SINTTEL entende que o
PCCS não pode beneficiar apenas uma parte da categoria, mas sim, todos os
trabalhadores, já que a grande maioria recebe salário mínimo. Por isso defendemos à aplicação imediata do
PCCS para todos os trabalhadores, até porque o prazo estipulado pela própria
empresa venceu no dia 31 de outubro.
A empresa está tão
desesperada que por duas vezes se negou a protocolar uma notificação do
jurídico do SINTTEL cobrando uma posição sobre o PCCS. Devido à recusa enviamos
a notificação pelo Correio através de Carta Registrada.
Como sempre a ARM tem
enviado seus gestores aos pontos de encontro, tentando jogar uma
responsabilidade que é só sua para o SINDICATO. Mas vamos aos fatos:
- A empresa contratou
uma consultoria para fazer o estudo de seus cargos onde iria buscar no mercado
subsídios para formular uma nova política de remuneração interna. Só que no
mercado tem empresas na área de TELECOM que pagam salários bem acima do que é
praticado pela ARM.
É importante frisar que
o SINTTEL não participou de nenhuma reunião com a ARM e a empresa de
consultoria, não tendo acesso a nenhum documento do estudo e nem tendo sido
convidado para opinar durante o processo. Portanto a responsabilidade é única e
exclusiva da ARM/OI e o trabalhador não pode cair nesse engodo, pois o único
objetivo da empresa é desmobilizar a categoria que está revoltada com todos
esses desmandos, já que a ARM não cumpre com o que promete.
Fica aí a lição para
que o trabalhador não acredite na empresa. Esperamos que a ARM apresente uma
proposta concreta para resolver o problema salarial de TODOS os seus
empregados.
Esquartejamento
da base - O SINTTEL encaminhou para a Fenattel (nossa
Federação Nacional)
denúncia sobre o processo de esquartejamento de base que
está ocorrendo na Bahia. A OI abriu processos de franquias possibilitando as
empresas franquiadas explorarem os serviços da planta externa através de
vendas, manutenção e instalação.
Isso representa para os
trabalhadores uma perda significativa na sua já precária relação de trabalho.
Nas próximas negociações o sindicato não irá sentar somente com a ARM e sim com
mais três empresas que já se apresentaram, sendo elas: NR TECH SOLUÇÕES EM
TELEATENDIMENTO LTDA, BAHIABIT e AVANCE.
A OI em vez de acabar
com essa terceirização vergonhosa deveria contratar todos os terceirizados já
que são eles que sustentam a planta e consequentemente geram lucro para empresa.
Com essa decisão
drástica da OI, a categoria se divide já que às empresas tem políticas
diferentes tanto administrativa quanto financeira. A OI precisa entender que o negócio
dela não é lanchonete ou perfumaria para abrir franquia e sim, telecomunicações.
O SINTTEL está
aguardando uma orientação da nossa Federação que com certeza irá lutar junto
aos Órgãos Reguladores e de Defesa como PROCON, ANATEL, Ministério Público e
DRT para preservar os direitos dos trabalhadores.
Escravidão
também no interior - Os trabalhadores da ARM estão
sofrendo com a política de escravidão implantada pela empresa no interior. Tem
trabalhador há quase um ano sem férias e folgas, por falta de organização da
empresa que não funcionários suficientes. O SINTTEL está programando um grande
ato estadual, com proposta de paralisação das atividades na capital e no
interior, para mostrar para a OI e ARM que o trabalhador não é escravo.
Jornada
Infernal é Imoral e Ilegal - A Gerência da ARM está indo aos
pontos de encontros afirmar e informar que estará aplicando a jornada infernal 06
por 01 para todos, onde o trabalhador só terá uma folga durante a semana e 01
domingo no mês.
O SINTTEL exige que a
empresa mantenha a habitualidade já praticada, pois se esta escala infernal for
implantada o trabalhador terá perdas financeiras irreparáveis em virtude do não
recebimento de horas extras, perda do feriado 100%, sendo obrigado a trabalhar domingos
e feriados compensando 01 por 01, ou seja, a remuneração que já é baixa ficará ainda
mais reduzida.
Sem falar na perda da
qualidade de vida onde os companheiros não terão mais direito de ter vida
social, ficar com seus familiares, se divertir. Será que a ARM/OI não sabe que
seus trabalhadores tem família?
A implantação dessa
jornada infernal tem um único objetivo, retirar direito dos trabalhadores. Ganha
a OI, lucra a ARM e quem perde é o trabalhador. Orientamos todos os
trabalhadores a denunciarem ao SINTTEL, onde está existindo tal jornada, para
juntos lutarmos contra essa prática imoral.
CHEGA DE ESCRAVIDÃO.
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