15/01/2011 - 07h00
Especial para o UOL Notícias
Em Salvador
Telefones públicos de Salvador não funcionam, frustrando turistas e moradores
Heliana FrazãoEspecial para o UOL Notícias
Em Salvador
Encontrar um telefone público funcionando em Salvador está difícil nesse começo de 2011. Num passeio por algumas regiões da cidade, a reportagem do UOL Notícias verificou que grande parte dos telefones públicos da cidade, os chamados “orelhões”, não funcionava. Muitos estão localizados em pontos de intenso fluxo de turistas, como o Centro Histórico e a orla marítima.
Vendedora de artesanato em uma banca encostada em um telefone público na frente do Mercado Modelo, um dos cartões postais de Salvador, Ariadne Araújo, 21 anos, não conseguia lembrar a última vez que o equipamento passou por manutenção. “Os técnicos não aparecem por aqui faz muito tempo”, atestou.
O também artesão Sebastião Santos Filho, 70, que trabalha ao lado de Ariadne, acrescentou: “Falam tanta coisa boa da Bahia para os turistas, mas quando eles chegam aqui não tem nem um orelhão decente. A reclamação é grande, até porque diariamente tem turista desembarcando dos navios aqui perto”.
Subindo o Elevador Lacerda, no paço municipal, a situação é igual, como também na Praça da Sé, onde o turista indiano Senhilkumar Ethiratan tentava, sem sucesso, mandar notícias para a família. A mesma angústia da carioca Lucélia Santana, 55, que tentava, por um orelhão, entrar em contato com o hotel onde estava hospedada: “Acho que só mandando sinal de fumaça, porque aqui nenhum telefone público funciona. Temos problemas no Rio, mas lá os orelhões funcionam”.
Funcionária da Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, Mari Santos Barreto, 26, testemunha a frustração dos turistas. De acordo com ela, as reclamações são comuns: “Ontem mesmo uma turista contou que só conseguiu falar com a família porque pediu emprestado o celular de um estranho”.
Consultada pela reportagem, a operadora Oi, responsável pela instalação e manutenção dos telefones públicos na Bahia, informou por meio da sua assessoria que os aparelhos estão instalados em vias e estabelecimentos públicos e sofrem diariamente danos por vandalismo. Segundo a empresa, em 2010 cerca de 3,2 mil orelhões (4,4% do total) foram danificados por mês em todo o Estado.
Vendedora de artesanato em uma banca encostada em um telefone público na frente do Mercado Modelo, um dos cartões postais de Salvador, Ariadne Araújo, 21 anos, não conseguia lembrar a última vez que o equipamento passou por manutenção. “Os técnicos não aparecem por aqui faz muito tempo”, atestou.
O também artesão Sebastião Santos Filho, 70, que trabalha ao lado de Ariadne, acrescentou: “Falam tanta coisa boa da Bahia para os turistas, mas quando eles chegam aqui não tem nem um orelhão decente. A reclamação é grande, até porque diariamente tem turista desembarcando dos navios aqui perto”.
Subindo o Elevador Lacerda, no paço municipal, a situação é igual, como também na Praça da Sé, onde o turista indiano Senhilkumar Ethiratan tentava, sem sucesso, mandar notícias para a família. A mesma angústia da carioca Lucélia Santana, 55, que tentava, por um orelhão, entrar em contato com o hotel onde estava hospedada: “Acho que só mandando sinal de fumaça, porque aqui nenhum telefone público funciona. Temos problemas no Rio, mas lá os orelhões funcionam”.
Funcionária da Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho, Mari Santos Barreto, 26, testemunha a frustração dos turistas. De acordo com ela, as reclamações são comuns: “Ontem mesmo uma turista contou que só conseguiu falar com a família porque pediu emprestado o celular de um estranho”.
Consultada pela reportagem, a operadora Oi, responsável pela instalação e manutenção dos telefones públicos na Bahia, informou por meio da sua assessoria que os aparelhos estão instalados em vias e estabelecimentos públicos e sofrem diariamente danos por vandalismo. Segundo a empresa, em 2010 cerca de 3,2 mil orelhões (4,4% do total) foram danificados por mês em todo o Estado.
Outra razão apontada pela Oi para os problemas de linha dos orelhões seria o incêndio ocorrido no último dia 21 de dezembro no prédio central da operadora, provocando a interrupção dos serviços de telefonia móvel, fixa e internet em pelo menos cinco Estados da região Nordeste. O prazo definido pela empresa para a normalização completa dos serviços é 20 de janeiro.Confira a reportagem no site Uol.